sábado, 20 de agosto de 2011

Características do bom amor

O amor devia falar. O amor devia ter pernas para andar, assim ia-se embora quando eu não o quero presente. O amor devia ser um homem ou uma mulher simpático(a), que me ouvisse sempre que pergunto porque ele (o amor) existe. O amor devia gostar de beber, pois assim não me reprimia as vezes que bebo para esquecer que estou apaixonada. O amor devia ser velho como os meus bisavós, pois assim, quando me adormecia no seu gesto amoroso, contar-me-ia histórias de amor, daqueles que inspiração amores futuros. O amor não devia ser medricas, devia ser tão corajoso como aqueles que dão a vida pela pátria. Esses, esses heróis que amam o nosso país tal como as suas mulheres, devem ser amigos do amor. Porque o amor tem preferências, o amor gosta de dificuldades. O amor é pai do cupido, aquele bebé gordo que nos atira setas cheias de amores pequeninos. Esse tal cupido acerta sempre naqueles cujo o seu pai (o amor) não gosta, pois o amor é invejoso. Às vezes enche-me o coração de amor e destina-o a uma só pessoa, que tantas outras vezes nem o merece. O amor é tão fraco que por vezes desaparece das pessoas, assim, do dia para a noite. Mas também depende das pessoas. Depende se amam de verdade e se têm o coração aberto para o receber (ao amor).
O amor é tão teimoso como o pó dos armários: passamos com o pano vezes e vezes e ele permanece lá, cada vez menos, mas sempre presente.
O amor é tão estúpido como o ódio, e ambos são tão parvos por não perceberem que se complementam.
O amor é... bem, o amor devia ser controlado por nós, pois assim não sofriamos, não viviamos iludidos de que há amor, quando na realidade o amor só toca a uns. E infelizmente não é assim a tantos...

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