sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Querido pai

Quando crescemos há sempre alguém que nos vai indicando o caminho, que nos vai desviando os obstáculos e que nos vai mostrando quais os atalhos que, por mais estranho que possa parecer, não nos levarão a lado nenhum. Há sempre aquela pessoa, normalmente próxima de nós, que nos acarinha quando tudo corre mal, que nos limpa as lágrimas, mesmo que o erro tenha sido nosso. Que nos obriga, literalmente, a seguir os nossos sonhos e que só descansa quando sentir que nós próprios somos, depois da concretização do mesmo, realizados. Há sempre aquela pessoa que comemora connosco as vitórias como se fossem dela e que vive a nossa alegria de uma maneira tão genuína que faz com que, inclusivamente, a sintamos de forma ainda mais entusiasta.
A essa pessoa, tudo devemos. O carinho, a amizade, a preocupação, a proteção. Toda a atenção que nos dá, todos os conselhos... Todas as vezes em que nos ralhou, e em que se chateou, em que mostrou que nem sempre dirá sim, porque dizer sim nem sempre significa ajudar. Para essa pessoa, todos os agradecimentos do mundo nunca serão suficientes, porque esta, para além de não querer a mais bela moeda de troca, também precisa de nós, e, assim, talvez possamos retribuir, se bem que de uma forma mais modesta e tímida.
No teu dia de anos, meu querido pai, queria dizer-te que sempre foste esta pessoa maravilhosa. Sempre me ouviste, ajudaste, apoiaste e fizeste tudo para que a minha vida se parecesse com um conto de fadas, onde eu sou a princesa. Sempre me ensinaste a distinguir o bem do mal e, todas as vezes em que não o fiz, não podes, de todo, culpar-te. Afinal, também eu tenho que aprender com os meus próprios erros...
Admiro-te muito, mesmo muito. És um orgulho para mim, que sou tua filha, e para a Carolina e a mãe, não só por tudo aquilo que fazes por nós e nos dás, como também pela tua personalidade e coração, que é, sem dúvida, o melhor do mundo.

Não podia ter mais sorte na família que tenho. Obrigada por tudo, pai. Amo-te muito! Parabéns!


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